Quando o assunto é grana, dinheiro, bufunfa, faz-me-rir, dindim, gaita, cascalho, pé-de-meia e quando, não importa o nome, houver quantidade suficiente para podermos caracterizar uma situação de riqueza, a turma de pesquisadores fica toda alvoroçada – no caso do Canis & Circesis não é diferente. Vocês sabem que essa história de estudar não dá traz muito retorno financeiro – então, para começar, seria o caso de perguntar por que essa gente não vai fazer outra coisa na vida para viver! Leitor, bem que você podia colocar a mão na consciência e principalmente no bolso, e se essa mensagem tocar seu coração, contribua com nosso trabalho: aceitamos Pix, dinheiro, preferencialmente em dólar ou euro!

Então, temos que estudar essa questão da riqueza produzida e se teria diferença se ela fosse produzida pela sabedoria ou pela ignorância. Bem, partimos do pressuposto de que se tratam de duas coisas diferentes, mas não assim completamente diferentes, porque estamos falando na verdade de situações que são no mínimo bem aproximadas: resta saber se é a sabedoria que fica brava quando é chamada de ignorância, ou é a ignorância que sobe nas tamancas quando lhe chamam de sabedoria.

Superamos essa questão conceitual considerando os conceitos no que eles têm de mais conhecidos, assim: sabedoria é alguma coisa boa, que tiraria os homens do seu cotidiano de vida nada-a-ver, sem sentido, nem sentimento, e, por sua vez, seria a ignorância algo evitável a todo custo, coisa de gente nada-a-ver, coisa sem sentindo nem sentimento. Mas, não é possível não haver nenhuma diferença!

Então, nossos pesquisasdores acharam mais prudente puxar a ‘capivara’, a ficha corrida, tanto da sabedoria quanto da ignorância, para tentar diferenciar a sabedoria produzida por cada uma delas, o valor de cada uma e qual valeria mais a pena, e qual, menos. No atual momento do estudo, podemos adiantar que no quesito funcionalidade, a riqueza produziada pela ignorância está se revelando muito mais econômica, barata menos. Já a riqueza produzida pela sabedoria parece estar se valendo de uma condição muito particular: como poucos são questionadores como você, leitor, e os Canis & Circensis, então ninguém parece se dar conta de quão duvidosa pode ser alguma coisa que não entrega o que promete.