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Se existem mais de 8 bilhões de chuchus no mundo,
como um chuchu poderia ter algum valor?

Quanto menos, mais alto o preço. Quanto mais, mais baixo o preço? Em outros termos, quanto menor a quantidade, mais caro; quanto maior a quantidade, mais barato – você concorda? Essa regra é econômica, política, social, psicológica? Por que o pouco vale muito? Por que o muito vale pouco?

Nossos pesquisadores pensaram: vamos colocar, no lugar do chuchu, o homem. Em termos de sabor, nada muda: ambos com gosto de nada. Tudo bem que você pode tentar caprichar na receita de chuchu, chegando mesmo ao cúmulo de fazê-lo com roquefort francês – mas, uma vez chuchu …

Então, temos muitos homens no planeta, gente demais. Dentro da lógica dos nossos pesquisadores, nenhum deles valeria muita coisa, nem eles somados, chegando a soma aos 8 bilhões. Imagine, leitor, que você chegue a um planeta onde a grande população seja de chuchus: chuchu pra lá e pra cá.

Chuchu gerando chuchu; chuchu atropelando chuchu; chuchu matando chuchu; chuchu envenenando chuchu; chuchu fazendo guerra contra chuchu; chuchu poluindo o ambiente onde todos os chuchus vivem; chuchu assassinando chuchu; chuchu escravizando chuchu; chuchu violentando chuchu; chuchu afogando chuchu; chuchu martirizando chuchu; chuchu roubando chuchu; chuchu fraudando chuchu; chuchu cegando chuchu; um chuchu mais metido a besta do que a besta do outro chuchu;

Tudo bem que, aqui e ali, talvez você até encontrasse um chuchu gente boa; chuchu legal, chuchu que ajudasse em caso de necessidade de outro chuchu; que socorrosse outro chuchu, que passasse por alguma dificuldade. Até mesmo um chuchu que desse a vida por outro chuchu – mas seria exceção.

Fala a verdade, prezado leitor, que valor você daria para essa forma de vida chamada chuchu?

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