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Se não há correnteza que diga não,
por que nós diríamos não à correnteza?

Qual é, na real, a relação entre a natureza e o homem? A natureza está aí à disposição dos desejos do homem, ou um comportamento natural explicaria, sem a intervenção humana, uma série de situações absolutamente humana?

Nossos pesquisadores sempre gostaram desse tema, sempre se dedicando a tentar entender por que os homens, que não estão nem aí com a natureza, que não cansam de maltratá-la, de roubá-la, de machucá-la, de agredi-la, na hora de justificar um comportamento bem questionável de sua parte alegam que esse comportamento faz parte da sua natureza, e que, impedir esse comportamento de dar o ar da (des)graça, seria como impedir um rio de correr, o que só faria com que a água represada ganhasse mais força, quer dizer, o comportamento injustificável continuaria injustificável mas apareceria com mais força, o que só provaria que o homem está certo de fazer o que faz e como faz.

Natureza natural que naturalmente naturaliza tudo.

Em nome disso, seu amigo-imbecil-que-só age como um tresloucado, um desvairado, alegando e justificando ser assim porque é natural; porque se fosse de outra maneira estaria contrariando sua natureza.

Então, do mesmo modo que a correnteza leva tudo que estiver à frente, assim, seu ex-melhor amigo levaria de roldão

Prezado leitor, não lhe parece que seu ex-melhor-amigo é naturalmente meio lesado? Um bocado pretensioso e dois bocados vagabundo?

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