Você pode estar pensando, ao ler o Aforismo, que nós perdemos definitivamente o juízo. Ou que estamos para brincadeira. Mas, não – ao menos, nós, do nosso ponto de vista, achamos que não. Por quê?
Porque uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E muito provavelmente não é nenhuma das coisas. Simples assim.
Para começar, a dificuldade começa justamente em definir a coisa em questão: é uma? É outra? É a outra? Ou, ao tentar definir qualquer uma delas, descobre-se tratar-se de que pode ser qualquer outra coisa, menos qualquer uma das duas?
Achamos, nós, os Canis&Circensis, que, como dissemos acima, a dificuldade começa justamente em definir a coisa em questão. De qual coisa estamos falando? Porque se a coisa a qual estivermos falando não estiver devida e perfeitamente definida, aí não será a coisa, mas outra coisa, ou outra de outra coisa e, como de hábito, não sendo nenhuma delas, será outra a coisa.
Riam o quanto quiserem os ignorantes e maledicentes de plantão – aliás, aqui, não importa qual seja a coisa, porque a coisa será coisa nenhuma, porque nenhuma delas vale coisa nenhuma.
Então, voltando à coisa que interessa: antes de começar a discorrer do que quer que seja, é importante, é fundamental definir de qual coisa estamos falando, para não corrermos o erro muito comum de, a pretexto de falar alguma coisa de alguma coisa, acabarmos falando de outra coisa, e concluirmos que não estamos falando é de coisa nenhuma.
Sabemos que, a essa altura, muitos devem estar se perguntado, mas, afinal, que coisa é essa? O que você acha? Escreva para nós, dê sua opinião
Reprodução permitida, desde que citada a fonte. Caso contrário vamos soltar os cachorros em cima do infrator. ;-)
Canis Circensis – Copyright 2024 – Políticas de Privacidade