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Ao não se importar com a vida, o sol,
que dá vida a tudo, dá um mau exemplo aos homens, que se importam com ela tanto quanto quem lhes dá o exemplo

Leitor, curto e grosso: o que vem de cima vem de um lugar melhor? Serve de exemplo para alguma coisa?

Quando começaram a esmiuçar esse tema, uma primeira questão se colocou para nós: considerando a nano dimensão humana, o que não seria maior? O que não seria mais alto?

Como seja, consideramos que o homem, ao pensar que pensa, pensa que pode pensar. Assim pensando, pensa inclusive que tem aprender com quem pode ensinar-lhe alguma coisa. Com quem ele acha que pode ensiná-lo, a ele, analfabeto de pai e mãe.

Então, para que tudo comece, tudo tem que começar. A começar da vida. Sem vida, não dá nem para falar em nada de coisa nenhuma. Então, se a vida é lá grande coisa é tema que poderemos discutir oportunamente. E a discussão que ora fazem nossos pesquisadores é: na impossibilidade de ter certeza sobre o que virá depois (se é que alguma coisa virá!), temos que nos virar com o que temos. E nos virar com o que temos enquanto tivermos alguma coisa para ter, se tudo isso não for pelos ares antes. Claro que tudo isso pode ir pelos ares por obra e graça de alguma desgraça humana – são tantas, pode-se escolher à vontade, a começar do descuido com isso que pode-se precariamente chamar de vida. E, ao fazer isso, vamos reconhecer com honestidade, o homem não estará fazendo nada de muito diferente do que faz quem dá vida a tudo isso. Ou que não faz – porque o Sol tem vida mansa: fica lá em cima, espionando a vida de todo mundo, com a alegação de que, ruim com ele, sem ele, nada. Não faz distinção entre o bem e o mal, entre gente boa e gente ruim, não dá a mínima para nada, não intervém quando deveria, passivo que é, porteira aberta para passar de tudo.

 

Então, pensam nossos pesquisadores, até que o nano homem está agindo de acordo com quem ele acha que tem que aprender alguma coisa: não faz nada diante de coisa nenhuma e a vida, contando que a evolução seja mais sábia e não próxima temporada da vida, que arrume alguém mais participativo e operante.

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