Veja se você, prezado leitor, concorda com essa observação de nossos pesquisadores: desde que se tem notícia de que o mundo existe, quer dizer, desde que o homem apareceu em cena, criou-se uma situação mais complicada do que relacionamento homem-mulher (não estamos desprezando outras formas de proximidade afetivo-sexuais, apenas usando o relacionamento que a maioria julga ser o mais norma e aceito, sabem de nada, esses inocentes!). Aqui, nossos pesquisadores se referem à relação do homem com a realidade. Vamos falar de um ou dois casos para exemplificar.
Está chovendo e você, leitor, foi pego de surpresa e está sem guarda-chuva daqueles bem vagabundos, muito menos aquelas capas de quinta categoria que colam na pele, nem tem onde se abrigar: há alguma dúvida de que você vai se molhar? Cabe alguma dúvida sobre a realidade dos pingos de chuva? A chuva molha realmente, certo? Inteligente que é, você, leitor, não vai estranhar um e-mail que recebemos de outro leitor que dizia assim: “mas, Canis & Circensis, vocês escolheram um exemplo muito simples e facinho, óbvio e concreto. O que dizer da realidade das coisas abstratas da vida? Ela são reais, mesmo não sendo concretas? Por exemplo: Gnomos verdes, orelhudos e gorduchos existem? Nunca houve nenhuma comprovação concreta da existência deles, mas meu colega de serviço jura porque jura que eles não só existem, como são os responsáveis pelo belo jardim que ele tem em casa. E ele ao menos dá esse crédito aos gnomos, mas o que dizer das milhares de pessoas que curtem seu bleo jardim doméstico sem dar o devido crédito a criaturas tão simpáticas e prestativas. Maluco de 4 costados esse meu colega de serviço?
“E mais: esse meu colega de serviço foi submetido a testes cerebrais de ressonância, que mostraram alterações em diversas partes do cérebro quando ele pensava nos seus amigos verdinhos e lindinhos. E aí, Canis & Circensis: se os simpáticos gnomos existem no cérebro do colega de serviço, o que importa se eles podem não existir nos jardins mundo afora?”
Nossos pesquisadores respeitaram a opinião do leitor, e em nome do melhor trabalho científico, solicitaram que ele comparecesse presencialmente em nossa sede, para a continuidade da discussão. Enviamos diversos e-mails para o endereço eletrônico dele: malucobeleza@malucobeleza.com e não recebemos nenhuma resposta até o momento.
Reprodução permitida, desde que citada a fonte. Caso contrário vamos soltar os cachorros em cima do infrator. ;-)
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